sábado, 16 de abril de 2011

eu ainda não descobri ...

Te ver sorrir é o bastante para me fazer reviver o que havia entre nós. Eu ainda lembro. E eu relembro a todo instante. Eu revivo quando fecho os olhos. Eu só queria que fosse fácil assim, esconder o quanto eu me importo. É difícil agir como se nada mais importasse, como você faz. Por mais que você não veja, meus sentimentos estão aqui. E acredite, é difícil escondê-los assim. É impossível ser forte a toda hora, sorrir a todo momento como se eu estivesse bem, como se meu coração não estivesse partido. Isso dói – e como dói. É difícil sorrir quando minha vontade é de chorar; é difícil permanecer calada quando minha vontade é de gritar; é difícil aceitar quando minha vontade é de protestar. Sua indiferença me fere mais do que você consegue ver. Eu espero sinceramente que você nunca sinta essa dor. Não dói por ser uma paixão não correspondida, isso não passa de orgulho ferido... dói pela sua indiferença, por ver que você realmente não se importa. Por mais que você não saiba, abri mão de coisas que eram importantes para mim, pois sabia que ferir meu orgulho, não doeria mais do que ver você infeliz. Fiz isso porque realmente me importava, e ainda me importo. Me importo mais do que você consegue ver, mais do que palavras poderiam explicar. Não existem palavras para descrever, e mesmo se existissem, iria além da sua compreensão. Você não vê nada além de você mesmo, não ama ninguém além de você mesmo. Você não é capaz de ver a importância que tem na vida das pessoas ao seu redor. Sua apatia e seu masoquismo ainda não foram capazes de destruir esse amor que vive em mim, e, se isso é bom ou não, eu ainda não descobri! 

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