domingo, 23 de janeiro de 2011

mais!

- foi mais do que uma simples paixão fácil de se desprender; foi mais do que um simples sentimento que pode ser esquecido com o tempo; foi mais do que beijos, noites, suspiros, lágrimas, abraços e palavras; foi mais do que tudo que você podia prever, mais do que eu me permitia sentir. meus olhos te farão entender o que eu quero lhe dizer, é só você querer ver. o que sinto por você sempre será mais!

medo!

- eu sinto como se tudo que eu faço fosse errado; como se cada passo que eu dou fosse em vão; como se houvesse a necessidade de eu controlar, manipular e planejar tudo que faço. essa sensação vem me atormentando de uma forma desagradável. eu sinto medo a cada movimento, como se qualquer coisa possa acontecer a qualquer instante e eu não possa impedir, apenas aceitar o fim; eu sinto medo de mim mesma!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

... vou fazer ainda mais do que a razão permite!

Depois de ter contado à ele o que acontecera nos dias em que não nos vimos, ele me abraçou e, numa tentativa de me tranquilizar, disse:
- Não se preocupe, vai ficar tudo bem.
- Queria acreditar nisso. - eu disse, tentando ao máximo manter a tranquilidade em minha voz.
Ele não disse nada; embora eu esperasse que ele dissesse, pelo fato de que a tentativa dele de me tranquilizar não tivesse obtido muito sucesso.
Ficamos em silêncio por alguns segundos, despreocupados com o tempo e ainda abraçados.
Quebrando o silêncio, me vi sussurrar meus pensamentos:
- Eu preciso tanto de você. Me prometa que nunca vai me deixar.
Eu não esperava ter uma resposta à isso, mesmo porque não esperava que ele ouvisse o que eu acabara de dizer.
- Seria mais fácil você fazer isso, mesmo antes de eu ter pensado na possibilidade de te deixar. - seguido dessas palavras, pude ouvir seu riso discreto sem entusiasmo.
Ignorei o que ele acabara de dizer. Eu não seria idiota de cometer o mesmo erro uma segunda vez.
- Por que você me ama? - perguntei sinceramente curiosa. Eu não tinha nenhuma resposta em mente.
- E por que você não me ama? - perguntou ele, ignorando minha pergunta.
- Eu perguntei primeiro. - tentei parecer despreocupada ao dizer isso.
- Mas a minha pergunta é mais importante e merece, sem dúvidas, uma resposta.
- Eu não vejo uma resposta para minha pergunta, por isso preciso que você me diga. - seguimos assim, ignorando um a pergunta do outro.
- Eu também não vejo uma resposta para a minha. Alguém que goste mesmo de você, pelo o que você é, não é o bastante?
Aquelas palavras se reviraram em minha cabeça por um bom tempo. O que ele acabara de dizer era uma verdade dolorosa.
- Tudo bem, eu desisto. - tentei me levantar e me desprender do seu abraço - mesmo não querendo me afastar um segundo sequer do seu peito - mas o jeito como ele me acomodara em seus braços não colaborou com minha tentativa de fuga.
- Mas eu não. Eu não vou desistir de te conquistar, e te fazer sentir por mim o que eu sinto por você. Vou fazer o que for preciso pra que isso aconteça. Vou fazer ainda mais do que a razão permite!

domingo, 16 de janeiro de 2011

eu desisto!

Tantas vezes eu chorei por não ter o seu amor. Tantas vezes eu me senti sozinha por não ter você ao meu lado. Tantas vezes eu estive perto de você, querendo te abraçar, e tudo que pude fazer foi te olhar e ficar ali te desejando (e você nem percebeu a forma como eu te olhava). Tantas vezes eu inventei desculpas para poder ficar perto de você, mesmo que fosse apenas pra te olhar, pra te ter por perto. Tantas vezes eu deitei a cabeça no travesseiro, e virei a noite pensando se tudo isso valia mesmo a pena. De tanto pensar em você, eu percebi que você não se importa com isso; você tem o teu motivo, a tua razão. Eu desisto de você, simples assim!

the first kiss!

Eu andava despreocupada com os pés descalços na areia da praia quando ouvi passos atrás de mim. De início eu me assustei, mas quando olhei para trás ele me deu um meio sorriso, como um pedido de desculpas. Eu continuei andando, observando as ondas quebrarem no mar, como se ele não estivesse ali. Eu não queria ignorá-lo, eu queria ficar sozinha. Ele sabia disso, mas não desistiria de chamar a minha atenção. Embora ele tenha apressado o passo, eu continuei andando no mesmo ritmo. Quando percebi, ele estava ao meu lado, segurando minha mão e, pelo canto do olho, pude ver que sua expressão era preocupada, como se estivesse pensando no que ia dizer. Eu não me importava com quaisquer que fossem as palavras dele, eu sabia que eu não seria forte o bastante para me fazer de difícil. Eu esperei que ele falasse. Ele fitava a areia da praia e acompanhava meus passos quando decidiu falar.
- Você me odeia? - disse ele, ainda sem encontrar meus olhos.
Eu não o odiava. Eu odiava a forma como ele era importante para mim, a forma como não conseguia viver sem ele. Ele esperou pela minha resposta sem demonstrar impaciência. Eu hesitei, diminuindo os passos, até parar. Quando encontrei seus olhos, estavam confusos. Eu não sabia ao certo o que dizer, mas quando respondi, as palavras saíram mais rápido do que deveriam.
- Eu odeio o jeito como seu cabelo cai nos olhos, odeio o jeito como olha para o chão quando fica constrangido, odeio quando você morde o lábio inferior quando está nervoso, - eu ri de mim mesma, refletindo sobre o que ele acabara de fazer - odeio quando suas sobrancelhas se curvam para cima...
- Então você odeia meu cabelo, o jeito como eu ando, minhas manias...? - ele me interrompeu e, novamente, eu ri de sua expressão.
- Eu posso odiar o que for em você: a forma como seus olhos me hipnotizam, como suas palavras fluem aos meus ouvidos como música, mas o que eu mais odeio é a forma como você me faz te amar. Essa é minha única certeza agora.
Quando percebi, eu estava andando na direção dele, sendo conduzida pelo sorriso radiante que ele abrira diante de minhas palavras. Ele pusera as mãos em minha cintura quando seus lábios encontraram os meus. O beijo foi interrompido quando sentimos as gotas de uma chuva fina e fria caírem sobre nós.
- Vou levar você para casa. - ele parecia sem fôlego ao dizer isso.
- Não tenho medo da chuva. - tentei fazer com que ele percebesse que ir para casa era a última coisa que eu queria naquele momento.
Ele sorriu para mim e me beijou novamente. Dessa vez a chuva não interrompeu o beijo. Nossos pés seguiam o mesmo ritmo doce e tranqüilo quando percebi que estávamos dançando na chuva, sem nenhuma música tocando.
Não dissemos mais nada, apenas seguimos pela praia, na chuva, até a calçada da rua. Ele me deu um beijo de despedida na testa e caminhou para a chuva. A cada passo ele hesitava e, de vez em quando, olhava para trás como se estivesse decidido de que ia voltar. Ele desapareceu diante dos meus olhos e, só quando ele estava totalmente fora da minha vista, pude me recompor e seguir para minha casa!

o amor!

O amor não chega quando precisamos dele, ele chega quando menos esperamos. O amor é como uma droga em que você vicia sem perceber; é um sentimento que muitas vezes machuca sem ter um por que. Com o passar do tempo, o amor se tornou algo totalmente indispensável em nossas vidas. O amor passou a ser uma coisa certa na vida das pessoas, como a morte. Quando se ama, o amor muitas vezes está acima de todas as coisas. Você não se importa com mais nada, só com a pessoa amada; você se torna cego. Não enxerga os defeitos do seu amor, pois pra você ele é perfeito. Você não pensa em mais nada, você não quer mais nada, só quer estar com a pessoa amada. O amor transforma as pessoas. Às vezes muda-as pra melhor, às vezes pra pior. As deixa alucinadas, sem querer saber de mais nada. Nunca se sabe o que o amor é capaz de fazer com uma pessoa apaixonada. Ele não transforma apenas o coração da pessoa, transforma a cabeça, a forma de pensar, de agir, os sentidos, até o jeito de falar. O amor pode ser uma coisa boa em algumas situações, mas também pode não ser. O amor faz com que você dependa do que sente por alguém; faz com que você queira sempre mais daquilo; faz com que você se apegue à pessoa e não consiga mais desapegar; faz com que você não pense mais em nada; faz com que você não veja mais nada. Tudo isso até que o encanto acabe; até que você veja que aquela pessoa não é tudo aquilo que você imaginava, que você desejava. Hoje, as pessoas amam apenas por atração e esquecem o que realmente é o amor!

só enquanto eu respirar!

... Ele pedia que eu parasse de chorar, mas este pedido parecera tão inútil quanto nadar contra a correnteza.
Eu tentei ignorar os sussurros dele, enquanto ele me envolvia em seus braços; num abraço confortável e aquecedor.
Por um momento ficamos em silêncio.
Quebrando o silêncio, ele pronunciou três simples e sinceras palavras que me deixaram sem sentir minhas pernas, que dispararam meu coração naquele mesmo instante. Mantive a calma, tentando não demonstrar meu abalo com a reação dele.
- Eu te amo – ele disse.
Aquele silêncio totalmente desagradável e constrangedor – onde as únicas coisas que eram capazes de se ouvir eram a nossa respiração e as batidas do meu coração, que por algum motivo acelerava cada vez mais – predominara novamente aquele instante.
Ainda com a cabeça baixa e com os olhos fechados, perguntei a ele:
- Para sempre?
- Só enquanto eu respirar – prometeu ele, com um sorriso sarcástico no rosto.

... não viva com a dúvida de que poderia ter sido diferente!

O mundo da voltas, e o melhor que fazemos é aceitar isso. O tempo passa, e a nossa vida também. A cada palavra, desculpa não dita, abraço não dado; a cada eu te amo ignorado, estamos deixando passar algo. O tempo não volta para que consertemos às coisas, e muito menos pára. Como eu pude deixar você partir? Por que ignorei os fatos? Não fui corajosa o bastante pra dizer tudo o que estava sentido, e agora é tarde demais. Éramos amigos, depois nos envolvemos, e eu fingi que nada estava acontecendo. E o tempo foi passando, e eu não percebi o quanto ele era especial pra mim. Por tê-lo tão perto, pensei que ele nunca me deixaria, mas eu estava enganada. Ele acabou se envolvendo com outras, e assim, agente se afastou; às vezes nos encontrávamos novamente, mas raramente isso acontecia. No msn, em outros tempos, ele era o primeiro a falar comigo, mas agora nem sinal; a janela com seu nome não piscava, e eu ficava triste com isso. Assim, comecei a notar o que estava acontecendo. Eu descobri então, que eu não o queria só como amigo, eu queria mais, eu o queria comigo; mas fui covarde, não disse o que eu estava sentido, e acabei sofrendo as consequências. Ele já estava no meu coração, em todos os meus pensamentos, e ia ser difícil esquecer. O meu coração começou a ficar apertado, e minha mente me dizia como eu fui tola. Quando eu o via, todo o meu corpo, minha alma, minha mente, ainda o queria; mas eu sabia que por mais que eu ainda o quisesse, era tarde demais. Ele estava comigo, éramos um só, e eu o deixei partir, sem menos dizer o quanto eu o amava. Agora, depois de tudo isso, estou aqui, seguindo em frente (pois as coisas passam, e a melhor coisa que podemos fazer é deixá-las partir). Não sei se o esqueci totalmente; mas como tudo na vida passa, creio que se ainda resta algo dele em mim, vai acabar. Pois eu sei, que amores vem e vão; e que ele foi apenas um capítulo da minha vida - muito bonito, e que eu jamais vou esquecer - e que muitos ainda virão. E que seja aqui, em outra cidade, ou do outro lado mundo; daqui um dia, uma semana, um mês, ou um ano, o grande amor da minha vida vai cruzar o meu caminho. E por enquanto, ele está vagando por ai, esperando como eu, o momento certo para nos encontrarmos!

"não tenha medo de demonstrar o que sente, por simples medo; não viva com a dúvida de que poderia ter sido diferente."

- devido alguns probleminhas, postei esse texto novamente!